domingo, 15 de março de 2009

Cordel de Dilmão


I

Quando vi Dilma Roussef

Sair na televisão

Com o rosto renovado

Após uma operação,

Senti que o poder transforma:

Avestruz vira pavão.

II

De repente ela virou

Namorada do Brasil:

Os políticos, quando a vêem,

Começam a soltar psiu,

Pensando em 2010

E nos bilhões que ela pariu.

III

A mulher, que era emburrada,

Anda agora sorridente,

Acenando para o povo,

Alegre, mostrando o dente,

E os baba-ovos gritando:

É Dilma pra presidente!

IV

Mas eu sei que o olho grande

É na montanha de bilhões

Que Lula botou no PAC

Pensando nas eleições

E mandou Dilma gastar,

Sobretudo nos grotões.

V

Senadores garanhões,

Sedutores de donzelas,

E deputados gulosos,

Caçadores de gazelas,

Enjoaram das modelos,

Só querem casar com ela.

VI
Eu também quero uma lasquinha

Uma filepa de poder

Quero olhar nos olhos dela

E, ternamente, dizer

Que mais bonita que ela

Mulher nenhuma há de ser.

VII

Eu já vi um deputado

Dizendo no Cariri

Que Dilma é linda e charmosa,

Igual não existe aqui,

E é capaz de ser mais bela

Que Angelina Jolie.

VIII

Dilma pisa devagar

Com seu jeito angelical,

Nunca deu grito em ninguém

Nem fez assédio moral

Ou correu atrás de gente

Com um pedaço de pau.

IX

Dilma superpoderosa:

8 bilhões pra gastar

Do jeito que ela quiser,

Da forma que ela mandar,

Sem contar com o milhão

Do cofre do Adhemar

X

Estou com ela e não abro:

Viro abridor de cancela,

Topo matar jararaca,

Apagar fogo na goela,

Para no ano vindouro

Fazer um PAC com ela.

* Dilmão antes da plástica e ainda com óculos não é a cara da Mônica adolescente, criada pelo ilustrador Fábio Rex?

Um comentário:

Ester disse...

Gente, que hilário! (.......pausa para rir.......)

Muito, muito bom!

A cara de uma, fucinho da outra, sem tirar nem por..

foi bom ter passado por aqui,


bye,