quinta-feira, 29 de maio de 2008

Amor de irmão


Porto Alegre, 29 de maio de 2008; 02:28

É minha cara irmã...
Cá estou eu.. longe de tudo e de todos...
Reduzido a um blog...
É minha cara irmã...
Lembra como eu sempre fui artificialmente distante? Durão?

Em idas e vindas em bares
Cansei de dizer que você era minha inspiração
Primogênita de direito e inteligente de fato....
É minha cara irmã...

O destino me levou para academia e para muitas outras coisas que eu nem sabia...
É minha cara irmã...
Difícil manter contato
Difícil lembrar de tudo... de todos...

É minha cara irmã...
Não há um fato... uma pessoa... ou situação que faça...
Alguém se esquecer do que já foi um dia
Das pessoas que realmente fazem diferença

É minha cara irmã...
Não importa o que virá...
Importa que em um chamado
Estarei a teu lado... brigando como sempre
Como sabemos fazer....

É minha cara irmã ... em você me vejo
E sei que você me vê em você...
Que mais poderíamos querer?
É minha cara irmã....
Marcelo

Recebi essa mensagem do meu irmão hoje, por e-mail... E desde então eu, sempre tão disposta a comentar tudo, não consigo escrever uma linha. As lágrimas não me deixam pensar.
Te amo, Pituca.

Um comentário:

Anônimo disse...

Quanto mais se vive, mais se aprende. Na aviação, quanto mais se aprende, mais se vive.
Como pai, quanto mais envelheço, mais aprendo a viver. E dizer que os dois se "estranhavam" quando eram pequenos! Se fosse diferente é que seria esquisito, pois irmãos sempre implicam um com o outro, infernizando o dia-a-dia dos pais. O importante é que, com o passar dos anos, eles possam se entreolhar e dizer com toda candura: "Eu te amo, meu irmão!"
Paulo Cezar