Ela mora na capacidade
de plantarmos na vida que nos resta
a flor do parasempre.
Regá-la com as águas da boa lembrança
Dar-lhe juventude e sorriso
Vê-la sempre viçosa
Deixá-la, sem temor ou pena, em jardim alheio
Na hora que for preciso morrer.
A eternidade é o que em vida
Jamais conseguiremos esquecer.
Em maio de 2004, tive a honra de ganhar essa poesia de presente do meu querido amigo-irmão-poeta Jacinto Corrêa, num momento difícil da minha vida, em que precisei abrir mão da convivência diária com ele para seguir outro rumo profissional. O caminho, desde então, não tem sido fácil, mas a distância só aumentou a amizade e o amor que tenho por ele... A flor do parasempre ficou plantada em mim.
2 comentários:
Andrea,
adorei o blog,com textos inteligentes,interessantes e sensíveis.
Sempre que puder passo para dar uma olhada nas novidades.
Beijos.
Blois (C.)
Finalmente deu tempo de conhecer o blog e de dizer que você é mesmo uma das pessoas, se não a pessoa, mais elegante que conheço. O blog é uma prova disso. Escolhi comentar aqui em "Flor" porque jamais dei um título tão próprio a um poema dedicado.
Beijos
Jacinto
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