O Conselho de Ética da Câmara elegeu hoje seu novo presidente, o deputado Sérgio Moraes (PTB-RS). Até aí, nada demais. Procedimento de rotina uma vez que o presidente anterior, Ricardo Izar (PTB-SP), faleceu no último dia 2.
O curioso é que o escolhido para comandar o órgão que deve zelar pela ética na Câmara dos Deputados está respondendo a três processos no Supremo Tribunal Federal, referentes ao período em que foi prefeito de Santa Cruz do Sul (RS). Ao ser questionado sobre o contra-senso entre o cargo que vai assumir e o fato de estar sendo investigado, Moraes justificou: "São crimes ambientais. Nenhum é improbidade. São essas coisinhas. No Rio Grande do Sul tem um ditado que diz que cachorro que não tem pulga, vai ter ou teve".
Ou seja, é mais ou menos como aquela estória de que "a utilização de caixa dois nas campanhas é uma prática sistemática no Brasil", ou de que "eu divulguei o dossiê por engano" (oops, dossiê não! banco de dados).
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Um comentário:
Isso me faz lembrar daquela camiseta do Lobão que dizia: "Peidei, mas não fui eu..."
Zé
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