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sábado, 17 de abril de 2010

Poesia na veia


Um item must have na biblioteca de quem gosta de poesia é o livro Silenciário, que o poeta, jornalista e publicitário Jacinto Fábio Corrêa lança no dia 19 de abril, a partir das 18 horas, na Casa de Cultura Laura Alvim. Silenciário é o décimo livro de Jacinto e, assim como suas demais obras, foi feito de forma artesanal. Como eu sou fã de carteirinha dele e, portanto, suspeita para falar, vá lá no JB Online saber os detalhes do livro e confira de perto o lançamento na segunda-feira.

domingo, 28 de setembro de 2008

Explode coração

28 de setembro é o "Dia Mundial do Coração". Enquanto organizações de saúde por todo o mundo divulgam os cuidados que devemos tomar para manter este órgão tão importante funcionando com qualidade, eu prefiro postar aqui um texto da Martha Medeiros que mostra como falar sobre os sentimentos pode se o melhor remédio para manter um coração saudável.

"Hoje não escondo nada do que sinto e penso, e às vezes também sofro com isso, mas ao menos não compactuo mais com um tipo de silêncio nocivo: o silêncio que tortura o outro, que confunde, o silêncio a fim de manter o poder num relacionamento.
Assisti ao filme 'Mentiras sinceras' com uma pontinha de decepção - os comentários haviam sido ótimos, porém a contenção inglesa do filme me irritou um pouco - mas, nos momentos finais, uma cena aparentemente simples redimiu minha frustração. Embaixo de um guarda-chuva, numa noite fria e molhada, um homem diz para uma mulher o que ela sempre precisou ouvir. E eu pensei: como é fácil libertar uma pessoa de seus fantasmas e, libertando-a, abrir uma possibilidade de tê-la de volta, mais inteira.
Dizer o que se sente é considerado uma fraqueza. Ao sermos absolutamente sinceros, a vulnerabilidade se instala. Perde-se o mistério que nos veste tão bem, ficamos nus. E não é este tipo de nudez que nos atrai.
Se a verdade pode parecer perturbadora para quem fala, é extremamente libertadora para quem ouve. É como se uma mão gigantesca varresse num segundo todas as nossas dúvidas. Finalmente se sabe.
Mas sabe-se o quê? O que todos nós, no fundo, queremos saber: se somos amados.
Tão banal, não? E no entanto esta banalidade é fomentadora das maiores carências, de traumas que nos aleijam, nos paralisam e nos afastam das pessoas que nos são mais caras. Por que a dificuldade de dizer para alguém o quanto ele é - ou foi - importante? Dizer não como recurso de sedução, mas como um ato de generosidade, dizer sem esperar nada em troca. Dizer, simplesmente.
A maioria das relações - entre amantes, entre pais e filhos, e mesmo entre amigos - ampara-se em mentiras parciais e verdades pela metade. Pode-se passar anos ao lado de alguém falando coisas inteligentíssimas, citando poemas, esbanjando presença de espírito, sem alcançar a delicadeza de uma declaração genuína e libertadora: dar ao outro uma certeza e, com a certeza, a liberdade. Parece que só conseguiremos manter as pessoas ao nosso lado se elas não souberem tudo. Ou, ao menos, se não souberem o essencial. E assim, através da manipulação, a relação passa a ficar doentia, inquieta, frágil.
Em vez de uma vida a dois, passa-se a ter uma sobrevida a dois.
Deixar o outro inseguro é uma maneira de prendê-lo a nós - e este 'a nós' inspira um providencial duplo sentido. Mesmo que ele tente se libertar, estará amarrado aos pontos de interrogação que colecionou. Somos sádicos e ávaros ao economizar nossos 'eu te perdôo', 'eu te compreendo', 'eu te aceito como és' e o nosso mais profundo 'eu te amo' - não o -eu te amo- dito às pressas no final de uma ligação telefônica, por força do hábito, e sim o -eu te amo- que significa: 'seja feliz da maneira que você escolher, meu sentimento permanecerá o mesmo'.
Libertar uma pessoa pode levar menos de um minuto. Oprimi-la é trabalho para uma vida. Mais que as mentiras, o silêncio é que é a verdadeira arma letal das relações humanas."

Hoje tem poesia na tevê

Vai ao ar hoje, às 21 horas, o especial de TV "Um diário para dois", produzido pela TV UniverCidade (canal 16 da NET), com trechos do último recital do poeta Jacinto Corrêa e entrevistas feitas com ele e com pessoas ligadas a seu trabalho. O programa, com uma hora de duração, será reprisado amanhã (segunda-feira), às 16h; na quarta-feira (dia 1 de outubro), às 20h; e na sexta-feira (dia 3 de outubro), às 20h e 23h30m. Nada como uma dose de poesia na veia para encarar mais uma semana de labuta!
* Foto: Erik Barros Pinto

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Sabedoria infantil

"Quem é Maria vai com as outras devia ler este livro para ver como é a maior falta de graça copiar as coisas dos outros. A gente só deve copiar as coisas que a professora escreve no quadro!"

A frase é da Luiza, do blog Meu Jardim, que, apesar de ter apenas sete anos, já sabe o que muito marmanjo leva a vida inteira sem conseguir aprender.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Suspiro

"A felicidade é um sentimento simples.
Você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade."

Mário Quintana

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Cultura online


Sejamos justos: o Brasil tem muita coisa errada e vergonhosa, mas muitas vezes nos surpreende positivamente. Um bom exemplo da nossa versão quase Primeiro Mundo é o portal Domínio Público, no qual o Ministério da Educação disponibiliza, gratuitamente, o acesso à leitura de inúmeras obras, de Machado de Assis a clássicos como a "A Divina Comédia.
Além de literatura - só em português são mais de 700 títulos -, há também arquivos de imagem, vídeos e MP3, com obras de grandes pintores, músicos, fotógrafos, etc. Vale a pena conferir.