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segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Blogagem coletiva - Justiça para Flávia

Hoje é dia de blogagem coletiva em apoio à luta de Odele Souza, mãe da menina Flávia, que teve seus cabelos sugados pelo ralo da piscina do condomínio onde morava, em São Paulo, e que vive há 11 anos em coma em decorrência do acidente. Incansável, Odele busca até hoje que a Justiça julgue o processo de indenização que move contra o condomínio Jardim Buriti, a Jacuzzi do Brasil, fabricante do ralo, e a AGF Brasil, seguradora do condomínio. O pagamento da indenização não vai devolver a saúde de Flávia, mas vai, pelo menos, ajudar Odele a proporcionar mais conforto para a filha tão amada.
* A ilustração "The Spiral of Dream" é da artista Anne-Julie Aubry.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Por justiça

Em geral, procuro postar assuntos leves, descontraídos, com exceção dos meus (vários) momentos de irritação com a política brasileira. Mas, dessa vez, vou deixar a brincadeira de lado porque o mundo não é cor-de-rosa.
Conheci hoje, por indicação de um amigo, a história de luta de uma mãe que, há dez anos, briga na Justiça para ser indenizada pelo acidente que deixou sua filha Flávia em coma, após ter os cabelos sugados pelo ralo da piscina do condomínio onde moravam, em São Paulo. Para alertar a população sobre o perigo existente em ralos de piscinas e protestar contra a lentidão da Justiça brasileira, Odele, a mãe de Flávia, criou um blog e está organizando uma postagem coletiva, no próximo dia 15 de setembro, cujo tema será "Justiça para Flávia".
Eu vou participar e convido a você, blogueiro que me visita, a fazer o mesmo. Os detalhes estão em www.flaviavivendoemcoma.blogspot.com. Se quiser conhecer um pouco mais da luta da Odele, clique aqui e assista a participação dela no programa "O Melhor do Brasil", da TV Record.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Pelas Marias da Penha, Joãos Robertos, Danielas Perez, Tins Lopes e tantas outras vítimas da violência

Chega de brincadeira porque o assunto agora é sério e merece atenção.
O Senado Federal instalou nesta quarta-feira uma comissão formada por profissionais de direito para apresentar uma proposta de reformulação do atual Código de Processo Penal brasileiro, vigente há 66 anos. Na instalação da comissão, o presidente da Casa, Garibaldi Alves, pediu que a nova lei seja mais adequada aos dias atuais.
A reformulação está mais do que na hora. Na segunda-feira, Maria da Penha Maia Fernandes, que se tornou símbolo da luta contra a violência à mulher ao ficar paraplégica, vítima de um tiro pelas costas que levou do marido que a agrediu durante seis anos, recebeu míseros R$ 60 mil de indenização pelo crime, ocorrido há 25 anos.
O valor não foi pago pelo agressor, Marco Antônio Heredia Viveros, mas pelo governo do Ceará, que cumpriu determinação feita, em 2001, pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA como forma de retratação pelo fato de o estado não o ter punido judicialmente. Na época da tentativa de homicídio, apesar das provas, nada aconteceu com Marco Antônio, que só foi preso depois da decisão da OEA, em 2002, 19 anos e seis meses após deixar Maria da Penha, para sempre, em uma cadeira de rodas. Condenado a dez anos de prisão, cumpriu apenas dois e logo foi colocado em liberdade, graças ao nosso arcaico código penal.