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terça-feira, 28 de outubro de 2008

Liberou geral

Do blog da jornalista Córa Ronai:

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Abrindo mão das próprias convicções (se é que um dia as teve), aliando-se ao que há de mais podre no estado, gastando rios de dinheiro, jogando sujo, usando descaradamente a máquina estadual, federal e universal, beneficiando-se até de um feriado mal intencionado, enfim, com tudo isso, Eduardo Paes só conseguiu ganhar de Gabeira por 50 mil míseros votos.
Como vitória política, já é um resultado extremamente questionável; mas do ponto de vista pessoal, é uma derrota acachapante. Eduardo Paes levou a prefeitura, sim, mas de contrapeso ficou com uma quadrilha de aliados que não deixa nada a dever àquela que ele acusava o presidente Lula de comandar....
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Conquistou um cargo, é verdade, mas conquistou também o desprezo mais profundo de metade do eleitorado...
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Se Gabeira tivesse sido eleito prefeito, o Rio, que hoje não significa nada em termos políticos, voltaria a ter relevância, até pelo inusitado da coisa. Um prefeito eleito na base do voluntariado, do entusiasmo dos eleitores e da vontade coletiva de virar a mesa seria alguém em quem o país seria obrigado a prestar atenção.
Agora, lá vamos nós para quatro anos de subserviente nulidade, quatro anos em que o recado das urnas será interpretado, pela corja que domina esta infeliz cidade, como um retumbante "Liberou geral!"
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* Se quiser ler o texto na íntegra, entre lá no blog da Córa Ronai

sábado, 25 de outubro de 2008

Bull shit

O blog Lá Fora, dedicado à publicidade, postou essas imagens da campanha contra John McCain. Se a idéia não emporcalhasse a cidade toda, bem que podíamos adotá-la por aqui.




quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Enquanto isso...

Com a proximidade do segundo turno das eleições, aqui no Rio não param de pipocar notícias sobre as práticas pouco ortodoxas adotadas pelo filhote-de-cruz-credo-Eduardo Paes em sua campanha, a fim de vencer a qualquer custo. Tudo endossado por seu "padrinho político", como ele mesmo costuma dizer, o governador Sérgio Cabral Filho.

O Ricardo Noblat, diariamente, noticia as falcatruas em seu blog:

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Paes parece levar ao pé da letra uma antiga lição de Agamenon Magalhães, ex-interventor e ex-governador de Pernambuco na metade do século passado: "Feio é perder". Paes está empenhado em ganhar a qualquer preço. No país onde torcedor cobra a vitória do seu time nem que seja com gol impedido feito de mão depois dos 45 minutos do segundo tempo, a vitória justifica os meios e apaga qualquer traço de ilegitimidade. Gabeira tentou subverter a ordem no passado quando lutou contra a ditadura, sequestrou embaixador, foi obrigado a se exilar e reapareceu de tanga de croche. O subversivo no presente é Paes, que ignora a lei, sequestra o bom senso, posa de vítima e desfila por aí com cara de bom moço. (postado ontem)

Quer um exemplo concreto de uso da máquina pública para favorecer um candidato? Leia a matéria que segue do site UOL. O governador Sérgio Cabral (PMDB) costuma ser uma pessoa educada, suave no trato. Para usar politicamente contra Gabeira uma decisão que foi da Justiça, deve ser porque a competição está dura, muito dura. E ele receia uma derrota de Eduardo Paes. (postado há pouco)
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A Lúcia Hippolito também botou a boca no trombone no post Abstenção pode ser tiro no pé:

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... o governo do Estado do Rio decidiu marcar o dia do Funcionário Público, um feriado tradicionalmente móvel, para segunda-feira, dia 27, 24 horas depois do segundo turno da eleição para prefeito. (Ato do governador publicado no Diário Oficial do Estado)
Criou-se um feriadão, com uma eleição no meio, para fabricar uma abstenção monstro.
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A coisa por aqui está ficando tão nojenta que dá vontade de vomitar e um pânico enorme dessa gentinha se perpetuar no poder como os brizolas e garotinhos da vida.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Gato eleitoral

Ao passar pelo Aterro do Flamengo esta noite, uma questão me deixou intrigada. O candidato a prefeito do Rio pelo PMDB, Eduardo Paes, espalhou galhardetes móveis pela paisagem que estão devidamente iluminados por pequenos refletores.
Não vi nenhum gerador próximo aos galhardetes que explicassem de onde vinha a energia para fazer funcionar os pequenos refletores. Eu posso apenas não ter visto o artefato gerador de energia, afinal estava dirigindo e não podia ficar prestando atenção a detalhes, mas fiquei com uma pulga do tamanho de um elefante atrás da orelha achando que a energia estava mesmo é sendo roubada dos postes públicos.
Não! Seria cara de pau demais do candidato que promete dar um jeito na cidade armar um miau miau eleitoral tão gritante assim, né?!

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Em homenagem ao fim do horário eleitoral

Comentário postado no grupo de discussão do UOL Eleições 2008 sobre o possível segundo turno entre Marta Suplicy e Kassab:
"Se Jesus Cristo se candidatar pelo PT, eu não voto nele".
(Eu também nãããããooooooo!!!!!!!!)

Comentário do ator Dan Stulbach sobre o horário eleitoral:
"Não assisto ao horário eleitoral, me dá depressão".
(Em mim tambééém!!!)

Eça de Queiroz:
“Os políticos e as fraldas devem ser mudados freqüentemente e pela mesma razão."

Sermão feito pelo Padre Vieira em 1.650:
“Vota o conselheiro no parente, porque é parente, vota no amigo, porque é amigo, vota no recomendado, porque é recomendado: e os mais dignos e os mais beneméritos, porque não tem amizade, nem parentesco, nem valia, ficam de fora. Miserável é a república onde há tais votos.”

Pense bem antes de apertar o "confirma" no domingo.

Via PavaZine

domingo, 27 de julho de 2008

Em tempos de eleição...

Sátira muito apropriada para um ano eleitoral. Apesar de focar o Congresso, a mensagem cai como uma luva para instâncias menores, como a municipal.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Números esclarecedores

Os resultados do último levantamento do Tribunal Superior Eleitoral sobre o número de eleitores no Brasil revela uma preocupante realidade: dos 128.805.829 brasileiros aptos a votar em outubro – esse total não leva em consideração os dados do Distrito Federal, que não terá eleições municipais – apenas 3,49% possuem ensino superior e 6,2% são analfabetos.
Os números são vergonhosos, mas também esclarecedores. Afinal, se não fossem eles, os atuais ocupantes do Planalto e do Congresso Nacional não estariam onde estão.