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quarta-feira, 17 de março de 2010

Feliz "aniversário"


Esse post é dedicado ao meu piveTom, o gatinho rebelde que eu trouxe para casa, há exatamente um ano, depois dele passar uma madrugada inteira chorando aqui na rua. Ele era mínimo, estava desnutrido e muito machucado, mas mesmo assim não disfarçava a personalidade forte.
Disseram que eu estava ficando louca, mas foi ele que quase me enlouqueceu. Durante meses, não me deixou dormir direito, brigou com a Teca, escalou cortinas, destruiu as persianas, bagunçou tudo, me mordeu e me arranhou. Penei para ensiná-lo a respeitar a Teca e a respeitar o meu espaço, mas valeu todo o esforço. Hoje, não existe a possibilidade de estar em casa sem que ele esteja grudado em mim; virou minha sombra.
Diferente da Teca, que é uma lady, o Tom não saiu de uma nuvem branquinha e, com certeza, deve ter dado muito trabalho para a cegonha responsável por sua entrega. (Não sabe do que eu estou falando? Então, clique aqui)

Que tal também adotar um bicho de estimação? Até 21 de março, tem várias feiras de adoção de cães e gatos rolando pelo Brasil. Dê uma olhada aqui.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Com a bola cheia

Tá bom, eu sei que todo mundo já viu isso, mas não custa nada mostrar mais uma vez. Afinal, é muito bom saber que o Rio está com a bola cheia.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Homenagem à generosidade

A notícia da morte de Zilda Arns esta manhã deixou meu dia mais cinza, apesar do céu azul derretendo sob o sol de 40 graus que fazia no Rio. É impressionante como a partida de uma pessoa com quem só conversei uma única vez mexeu tanto comigo.
Estive com ela a trabalho para gravar um depoimento sobre o Fome Zero para um programa do Senac, há uns sete anos. Lembro que a firmeza daquela mulher de aparência frágil e a desenvoltura com que ela lidava com as crianças e mães do Espaço Criança Esperança, no meio do morro do Cantagalo bem antes de se pensar em pacificação, me encantaram. Me encantaram pela autenticidade e, principalmente, pela humanidade que ela transmitia, embora suas ações parecessem negar, em muitos momentos, que ela fosse de fato humana.
Por isso, o anúncio de sua morte me causou tanta perplexidade, porque me obrigou a lembrar de que ela era humana sim, apesar do trabalho divino que desenvolveu. Como disse Dom Paulo Evaristo Arns, "não é hora de perder a esperança".
O legado de Zilda Arns está aí estampado no sorriso de cada criança que ela, contrariando a ordem da história, ajudou a crescer. O Céu hoje ficou mais generoso.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Manto sagrado


Estou sempre contigo
Somos uma nação
Não importa onde esteja
Sempre estarei contigo

Com meu manto sagrado
Minha bandeira na mão
O Maraca é nosso
Vai começar a festa

Dá-lhe, dá-lhe, ô
Dá-lhe, dá-lhe, ô
Dá-lhe, dá-lhe, ô

Mengão do meu coração!

* Foto Carol Nogueira (RG Vogue)

domingo, 1 de novembro de 2009

Para o bem da ordem das coisas estabelecidas


"À Andréa Blois

Fico imaginando como seria um encontro entre a sua avó e a minha. Trocariam receitas e pontos de croché, como duas senhoras pacatas? Acho que não. Mais provável disputarem quem possuía o neto mais bonito ou quem tinha mais história para contar.

Fico imaginando o que essas duas velhinhas realmente aprontariam caso se conhecessem. Inventariam um novo tempero? um novo céu? um novo mar? um novo homem? Para o bem da ordem das coisas estabelecidas, acho bom Deus acordar mais cedo todos os dias e não perder vista, nos arredores de seus domínios, essas duas mulheres que fizeram do tempo um mero corredor entre a última porta e a primeira passagem.

Jacinto Fabio Corrêa
2 de outubro de 2009"


O poema acima foi escrito pelo meu irmão-amigo-confidente-poeta querido Jacinto Corrêa no dia do enterro da minha avó, um carinho sem igual que nunca será esquecido. Assim como eu, a ligação dele com sua avó foi fortíssima e fundamental em sua formação. Com certeza, as duas estão agora nos arredores do Céu dando trabalho para Deus, tentando fazer as coisas se arrumarem de seus jeitos, e, claro, ainda numa discussão sem fim sobre quem tem o neto mais bonito e inteligente.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Até o reencontro

A noite estava linda. Uma lua cheia veio iluminar os novos caminhos que ela irá trilhar de agora em diante. E assim, serena, minha avó se foi.
Eu queria ter ficado lá de mãos dadas com ela até a partida, mas tive medo de, na hora H, não deixá-la ir. Não seria justo impedi-la de começar essa nova jornada apenas para satisfazer um desejo egoísta meu depois de tantos já realizados. Agora é hora de seguir em frente até o dia do nosso reencontro.

domingo, 27 de setembro de 2009

Por mais 90 anos

Minha avó faz hoje 90 anos, mas já não sabe mais disso. Ela gostava de celebrar cada aniversário. Começava a fazer os planos da comemoração e a reservar seu lugar na agenda de todos com um mês de antecedência. Dizia que tinha que festejar porque não sabia se no ano seguinte ainda estaria aqui.
Ela ainda está aqui, mas os pensamentos agora passeiam por mundos desconhecidos para mim. Há mais de um mês, ela decidiu, sem nos consultar, dormir. Talvez por achar que já viu tudo o que tinha para ver por aqui, ou talvez por supor que ainda há muito mais para conhecer em lugares onde só os sonhos nos levam.
Por onde ela viaja agora em seu retiro de bela adormecida é um mistério, mas as transformações que ela vai operando em mim vão se revelando a cada momento dessa despedida silenciosa. É uma necessidade de mudar o curso de uma história que por inércia deixei ser traçada pela correnteza que foi me arrastando para caminhos muito distantes do que eu queria para mim.
Como eu vou fazer para vencer a correnteza ainda não sei, mas perder o medo de nadar já é um começo. Essa é a minha forma de agradecê-la por esses 90 anos de um amor que vai ser eterno.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Pela minha avó


Não sei o que é mais difícil: envelhecer ou ver quem se ama envelhecer e se tornar aos poucos uma criança. Há dois meses enfrento a triste realidade de ver minha avó em uma cama de hospital. Aquela mulher de temperamento forte, que ainda insiste em lutar para continuar viva, agora me parece um bebê que, por mais que eu tente, não consigo pegar no colo e acalmar da dor.
Observando meu pai nestes últimos 65 dias, percebi o quanto é difícil para um filho lidar com as fragilidades dos pais e ver essa relação de dependência se inverter. Tentando cuidar da minha avó, aprendi que a única coisa que se pode fazer nesse momento é dar todo o amor que se tem guardado no peito, sem questionamento ou impaciência.
Ela vai partir a qualquer momento, mesmo sem ela querer, mesmo sem meu pai aceitar, mesmo que eu ache que ainda é cedo. Isso não tem jeito. Mas a lição que fica é eterna.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Goodbye, Jacko!

Flashmob na Liverpool Street, em Londres, feito nesta sexta-feira em homenagem a Michael Jackson.



Tem mais aqui.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Promoções para o Dia da Mulher

Mocinhas do meu Brasil varonil, o pessoal da blogosfera está preparando algumas promoções para comemorar o Dia Internacional da Mulher, celebrado no próximo domingo, 8 de março.

O By Fabiana Martins vai sortear uma necessaire para quem participar da brincadeira "Bolsa de Mulher".





O Mukifuchic vai dar um adesivo de parede para quem indicar a "Mulher Guerreira Chic" e ainda está oferecendo frete grátis para quem comprar adesivos pelo blog até o dia 29 de março.

domingo, 1 de março de 2009

Aquele abraço

444 anos depois e "o Rio de Janeiro continua lindo!..."
Para celebrar o aniversário dessa cidade que eu tanto amo, deixo aqui um comercial antigo, mas sensacional, que traduz bem como é maravilhoso ser carioca, apesar de todos os pesares.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Salve Sebastião

Hoje é dia de São Sebastião, o santo que deu nome a essa cidade liiinda onde nasci e vivo por opção e paixão. Ele é o nosso padroeiro e eu desconfio que esse privilégio deve ter lhe rendido muita inveja nos reinos do Céu. Para homenageá-lo, pego emprestadas as palavras do meu amigo Jacinto Corrêa, no poema Oratório, do livro Poemas Simples.

Oratório

"A mesma sensualidade cristã
O mesmo corpo reverenciado por fiéis e ateus
A mesma pele suavemente colorida de branco
Os mesmos olhos que parecem conhecer os desejos de Deus.
É verdade que não tem flechas
nem provoca pedidos de cura e graça
Também não carrega milagres sob o curto manto
ou pode atender às promessas e novenas dedicadas.
Mas o homem que hoje comunga comigo
reencarnado por tanta beleza
é São Sebastião
a quem nunca rezei
a quem sempre quis
a quem finalmente me dou
de corpo, alma e poesia."

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Chove chuva, chove sem parar

Rain drops keep fallin' on my head...



* Contribuição da Aninha para o blog. Será que ainda existem Pauls Newman por aí?

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Renovação da vida

Esse post é dedicado a dois amigos queridos, meus futuros compadres, que estão vivendo o momento mágico de descoberta da chegada de uma nova vida.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Ode carioca

"Pessoas têm berço, animais têm ninho, plantas têm raízes.
Nessa ordem confortante das coisas, natural que empresas também queiram se situar no mundo.
Não no colo insuficiente de um cep, mas no regaço receptivo de uma cidade maravilhosa.
Sendo a Piraquê a empresa e sendo o Rio de Janeiro a sua origem, quem sabe não possa ter sido o amor a massa e o calor carioca o forno? A Piraquê veio à luz num parto solar, ondas do mar em contração, a paisagem dilatando espaço - e eis a fábrica. Fermenta e cresce, Piraquê (Ah, se o endereço falasse!).
Trabalho foi a primeira palavra, o primeiro passo entusiasmo, o sucesso já nos primeiros tempos.
E assim, com ou sem trocadilho, se assaram os anos: a Piraquê alimentando o Rio, o Rio devorando a Piraquê, ele dando a maior força, ela esforçada por ele. Na troca de energias, a Piraquê cercou o Rio de oferendas; o Rio rodeou a Piraquê de gente, gente, gente. Gente gentil. Depois de décadas deliciosas, uma nos braços do outro, as bodas de ouro pelas orlas douradas. Uma história longa para se orgulhar, e muito mais orgulho há de vir.
É a Piraquê amando esse Rio amável - pelo menos é assim que a Piraquê, com porta-vozes humanos, pode dizer que se sente -, esse Rio que exclamo!"

A propaganda aqui é gratuita e mais do que agradecida pelo texto cheio de gingado que, por um instante, faz o peito estufar de orgulho e resgatar a auto-estima que todos nós, cariocas, perdemos em meio a tanto desgoverno e bala perdida.
No site da Piraquê, há uma seção inteira dedicada ao Rio, com textos tão deliciosos quanto esse e um profundo respeito a essa cidade resistentemente maravilhosa. Um respeito que aqueles que almejam governá-la não demonstram.
Toda manhã, o meu trajeto para o trabalho até o centro da cidade é feito em uma sucessão de cartões postais. O morro Dois Irmãos ao fundo... O Cristo Redentor à minha esquerda, abençoando a passagem... O mar à direita e um tema de canção atrás do outro: Leblon, Ipanema, Arpoador, a Princesinha do Mar... Uma curva à esquerda, uma reta e, de repente, o Pão de Açúcar ali à frente e as embarcações descansando na Enseada de Botafogo... O Aterro do Flamengo e seus corredores matinais, ciclistas, carrinhos de bebê, cachorros... O Outeiro da Glória... O Monumento aos Pracinhas (e do outro lado, lá afastado, o Teatro Municipal)... O MAM... O Santos Dumont...
E, no meio de tanta obra-prima da natureza e da arquitetura, aquelas irritantes faixas e plaquinhas de candidatos, interferências de mau gosto e, o que é pior, de mau agouro do que ainda teremos que enfrentar. Quando penso que terei que encarar aquela urna eletrônica, minha vontade é cortar os pulsos.

domingo, 10 de agosto de 2008

Para todos os pais

Para o meu pai, o meu irmão, os meus avôs (que já não estão mais aqui comigo), os meus amigos-pais e para todos aqueles que enfrentam o desafio de ser herói e bandido para ensinar a seus filhos o jogo da vida. Feliz dia!

sábado, 19 de julho de 2008

Bagunçando a morada divina

São Pedro deve estar em maus lençóis neste momento, tentando conter uma senhorinha irreverente que acabou de bater nas portas do Céu. Desfiando seu rosário de impropérios, Dercy Gonçalves já deve estar tocando a maior zona da casa do Senhor. E eu já posso começar a ser mais boazinha para garantir o meu lugar no Paraíso. Afinal, o Céu, a partir de hoje, passou a ser um lugar bem mais divertido.