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quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Respeito é bom e eu gosto

Alguém precisa explicar ao Sr. Molusco que não é porque ele ocupa a principal sala do Palácio do Planalto que tem o direito de desrespeitar a inteligência alheia. Como se não bastasse se vangloriar por não ter estudado e, no entanto, receber como primeiro "canudo" o diploma de presidente da República; viver incitando a guerra de pobres contra ricos e de negros contra brancos, em seus discursos a favor da assustadora proliferação de cotas sociais; xingar estudantes de b... (não vou reproduzir aqui a palavra porque, ao contrário dele, respeito as pessoas que sabem ler), esta semana fomos agraciados com mais duas de suas pérolas.
Na terça-feira, na inauguração do primeiro poço a extrair petróleo na camada do pré-sal, a primeira gracinha sem-graça: “Por isso que a água é salgada? É por causa do pré-sal? Eu pensei que fosse por causa do xixi que as pessoas fazem na praia, no domingo”.
Ontem, mais uma, ao comentar com jornalistas o projeto de lei do governo que proíbe o fumo em lugares fechados. "Eu defendo, na verdade, o uso do fumo em qualquer lugar. Só fuma quem é viciado", disse, enquanto "degustava" uma cigarrilha.
Sr. presidente (com p minúsculo mesmo, porque quem não dá o exemplo não merece letra maiúscula), em primeiro lugar, praia não é mictório público. Em segundo lugar, não é porque alguém é viciado que quem o cerca é obrigado a conviver com o vício e/ou sofrer as conseqüências dele. Aprenda a respeitar seu semelhante e pare, por favor, de deseducar ainda mais a Nação.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Vai um óleo de peroba aí?


Está na Folha Online para quem quiser ler:

"No dia em que o STF (Supremo Tribunal Federal) aprovou o texto da súmula vinculante proibindo o nepotismo nos três Poderes surge no Congresso a discussão sobre a criação de uma cota para parentes. A idéia, por enquanto sem autoria (claro, afinal filho feio não tem pai!), é discutida nos corredores da Câmara e do Senado... a idéia se baseia no sistema já existente de cotas para negros em universidades".

Se os cupins resolverem atacar por lá, não vai sobrar um para contar a história.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Por justiça

Em geral, procuro postar assuntos leves, descontraídos, com exceção dos meus (vários) momentos de irritação com a política brasileira. Mas, dessa vez, vou deixar a brincadeira de lado porque o mundo não é cor-de-rosa.
Conheci hoje, por indicação de um amigo, a história de luta de uma mãe que, há dez anos, briga na Justiça para ser indenizada pelo acidente que deixou sua filha Flávia em coma, após ter os cabelos sugados pelo ralo da piscina do condomínio onde moravam, em São Paulo. Para alertar a população sobre o perigo existente em ralos de piscinas e protestar contra a lentidão da Justiça brasileira, Odele, a mãe de Flávia, criou um blog e está organizando uma postagem coletiva, no próximo dia 15 de setembro, cujo tema será "Justiça para Flávia".
Eu vou participar e convido a você, blogueiro que me visita, a fazer o mesmo. Os detalhes estão em www.flaviavivendoemcoma.blogspot.com. Se quiser conhecer um pouco mais da luta da Odele, clique aqui e assista a participação dela no programa "O Melhor do Brasil", da TV Record.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Pelas Marias da Penha, Joãos Robertos, Danielas Perez, Tins Lopes e tantas outras vítimas da violência

Chega de brincadeira porque o assunto agora é sério e merece atenção.
O Senado Federal instalou nesta quarta-feira uma comissão formada por profissionais de direito para apresentar uma proposta de reformulação do atual Código de Processo Penal brasileiro, vigente há 66 anos. Na instalação da comissão, o presidente da Casa, Garibaldi Alves, pediu que a nova lei seja mais adequada aos dias atuais.
A reformulação está mais do que na hora. Na segunda-feira, Maria da Penha Maia Fernandes, que se tornou símbolo da luta contra a violência à mulher ao ficar paraplégica, vítima de um tiro pelas costas que levou do marido que a agrediu durante seis anos, recebeu míseros R$ 60 mil de indenização pelo crime, ocorrido há 25 anos.
O valor não foi pago pelo agressor, Marco Antônio Heredia Viveros, mas pelo governo do Ceará, que cumpriu determinação feita, em 2001, pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA como forma de retratação pelo fato de o estado não o ter punido judicialmente. Na época da tentativa de homicídio, apesar das provas, nada aconteceu com Marco Antônio, que só foi preso depois da decisão da OEA, em 2002, 19 anos e seis meses após deixar Maria da Penha, para sempre, em uma cadeira de rodas. Condenado a dez anos de prisão, cumpriu apenas dois e logo foi colocado em liberdade, graças ao nosso arcaico código penal.