terça-feira, 21 de abril de 2009

O amor está no muro

O grafite, que até pouco tempo atrás era considerado coisa de meliante, driblou o preconceito e acabou no Grand Palais, em Paris. Uma galeria do museu está abrigando uma exposição com 300 obras de 150 grafiteiros de inúmeros países, incluindo o Brasil (o paulistano Nunca). Esta é a primeira vez que uma exposição de grafites é realizada em um prestigioso museu da França.

A mostra TAG (grafite, em francês) exibe os trabalhos que integram a coleção do arquiteto francês Alain-Dominique Gallizia. Durante três anos, ele pediu a grafiteiros do mundo todo para criar obras sobre o tema do amor, sempre em um mesmo formato: duas telas de 60 centímetros de altura por 1,80 metro de largura cada. Na parte esquerda, o artista deveria assinar seu nome e, à direita, representar sua visão ilustrada do amor.

A coleção do arquiteto é considerada uma das mais excepcionais do mundo. Ela reúne os maiores nomes da arte do grafite, desde os fundadores do movimento, há 40 anos, em Nova York, a artistas contemporâneos de variados países como o Irã, China, Brasil, Islândia e do continente africano.

Atualmente, obras de grafiteiros famosos podem custar 50 mil euros (R$ 150 mil). Criações mais recentes podem atingir entre 15 mil e 20 mil euros (entre R$ 45 e R$ 60 mil).

Um comentário:

A Beta disse...

Acho muito legal essa abertura de espaço para esse tipo de arte mais alternativa. Agora, pessoalmente, não me encanta taaanto esse estilo de arte para pagar essa pequena fortuuuuna!

Beijo Blois

Beta