quinta-feira, 5 de março de 2009

De férias, pero no mucho

Hoje, finalmente, comecei a tentar entrar de férias, embora oficialmente elas já tenham começado há uma semana. Como a grana anda curta e uma fortíssima incompatibilidade de agendas não me permitiu ter companhia para viajar, minha intenção era me tornar uma turista em casa mesmo. Ou seja, curtir a cidade onde moro que, afinal, é o principal destino turístico deste país, tanto para os gringos quanto para os brasileiros de todos os cantos. Eu tinha até feito um pequeno planejamento: ir a todas as exposições legais que estão rolando pela cidade, visitar os ateliês, brechós e antiquários que há tempos quero conhecer mas não sobra horário, malhar com calma, andar pelos inúmeros parques dessa cidade, me aventurar pelo Saara e tentar fugir da "ditadura" da praia - a parte mais difícil para mim, afinal ela está logo ali no final da rua me esperando.
O que eu não contava era que a minha avó aprontasse uma estrepulia carnavalesca, fraturando o fêmur e tendo que ser submetida a uma cirurgia bem no meio das festas de Momo. Agora, após oito dias de hospital e com o calor infernal que insiste em fazer nessa terra, só consigo pensar em ficar de pernas para o ar e em ir ali na esquina dar bons mergulhos (sim, sucumbi à ditadura). Se ainda me sobrar fôlego e São Pedro resolver nos colocar em banho-maria ao invés de nos transformar em churrasquinho, eu vou cumprir alguns itens da minha lista inicial e depois conto como é para uma carioca ser turista no Rio.

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